Professor de música de 29 anos foi denunciado por estuprar quatro alunas na cidade de Porto Murtinho, a 439 quilômetros de Campo Grande. As vítimas têm entre 12 e 15 anos. O professor aproveitava para agarrar as alunas aos finais das aulas, quando pedia ajuda para guardar instrumentos, e em outras ocasiões solicitava que elas fizessem aula de reforço.
Conforme a denúncia, um dos primeiros casos registrados, em que foi aberto inquérito policial, aconteceu nos anos de 2019 e 2020, em uma escola da cidade. O denunciado era professor de música e, aproveitando do cargo, após os outros alunos saírem, mandou a vítima ficar para ajudá-lo a guardar os instrumentos, ocasião em que a agarrou e a beijou a força.
A denúncia descreve que o crime foi praticado por aproximadamente dois anos, mas, por medo e vergonha a vítima de 13 anos não denunciou.
Também em 2019 o professor teria feito outra vítima, uma menina de 14 anos, na escola. Ele convidou a aluna para uma aula de reforço, sendo que, ao término da aula a trancou na sala. Em seguida, a empurrou, começou a beijá-la e passar a mão pelo corpo dela. A vítima só conseguiu sair da sala porque ameaçou gritar. Ela comunicou os pais sobre o ocorrido e a direção escolar, bem como abandonou as aulas de violão e mudou de escola.
No começo de 2021, ele estuprou uma menina de 12 anos. Na época, pediu para ajudá-lo a recolher os instrumentos no final da aula, oportunidade em que a puxou pela mão e lhe deu um beijo na boca. A jovem não teve forças para se soltar e após o crime, desistiu de participar das aulas de violão.
Relacionamento amoroso – Em outro caso, ocorrido em novembro de 2021, o professor manteve conjunção carnal e praticou outros atos com uma adolescente de 14 anos. Na época, ele começou a mandar mensagens para a vítima, até que iniciaram um relacionamento amoroso.
O denunciado e a vítima mantiveram relações sexuais por ao menos três vezes, sendo que a primeira foi em setembro de 2021 e a última no dia 1 de novembro do mesmo ano, ocasião em que a vítima fugiu de casa e dormiu na residência dele. Além disso, consta que o professor e a jovem se encontraram diversas outras vezes e ele cometeu o crime.
O processo do caso ainda está em andamento e o prazo para o Ministério Público apresentar as alegações finais foi no dia 18 de julho deste ano.
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