A SES (Secretaria de Estado de Saúde Mato Grosso do Sul) confirmou em nota oficial na manhã desta terça-feira (19) o registro de dois casos suspeitos de Monkeypox, conhecida como varíola do macaco. Os dois casos foram registrados em Campo Grande. Os pacientes são homens e estão em isolamento domiciliar. Eles têm 36 e 27 anos de idade, com histórico de viagem a São Paulo.
Segundo a nota, os indivíduos estão apresentando melhora clínica e seguem aguardando resultados laboratoriais. Com esses dois novos registros, Mato Grosso do Sul já notificou seis casos suspeitos, sendo três descartados, dois em investigação e um confirmado.
Mais cedo nesta terça o secretário municipal de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho, adiantou que existia mais um caso suspeito de varíola dos macacos na Capital, porém não citou o segundo caso, confirmado agora pela SES.
Caso confirmado
Primeiro caso confirmado de varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul, o campo-grandense de 41 anos recebe tratamento domiciliar e já não está em fase de transmissão da doença, segundo confirmou neste sábado (16) o titular da SES (Secretaria de Estado de Saúde), Flávio Britto.
“Fazemos o acompanhamento diário desse paciente, não só dele, mas de todo o entorno familiar. Todo o tratamento é domiciliar e hoje ele já não está mais na fase transmissível da doença”, detalha Britto à reportagem.
Flavio detalhou que, apesar do monitoramento e tratamento pela SES, a confirmação só foi divulgada ontem porque os exames de casos suspeitos são feitos exclusivamente na Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, instituição que confirma ou descarta as suspeitas.
o paciente tem histórico de viagem para São Paulo – estado maior número de casos confirmados – e apresentou sintomas como febre, ínguas (adenomegalia), feridas na pele e genitália (erupção cutânea em dorso). A viagem até o estado vizinho aconteceu entre os dias 16 e 19 de junho.
Ele começou a sentir os sintomas no dia 29 de junho, mas não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar. O paciente encontra-se com as lesões cicatrizadas e não possui mais risco de transmissão.
Jornal Midiamax