A polícia encontrou o Jeep Renegade da corretora de imóveis Amalha Cristina Mariano Garcia, morta ao sair para cobrar uma dívida de R$ 20 mil do ex-paquera, em Campo Grande. A princípio também teriam sido presas duas pessoas na região do Indubrasil, na tarde desta quinta-feira (23).
O carro está desaparecido desde quando o corpo da corretora foi encontrado às margens da MS-455, na região do bairro Jardim Los Angeles, com ferimento na cabeça, na última terça-feira (21).
Informações são de que o veículo foi encontrado em uma área de mata e dois suspeitos foram presos. Equipes da PM (Polícia Militar), do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubo a Banco e Resgate), Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) e Perícia Científica estão no local.
A Polícia Civil não descarta a possibilidade de que o assassinato seja um crime de latrocínio, já que o carro da vítima estava desaparecido. Contudo, todas as linhas estão sendo investigadas.
Conforme a delegada Analu Lacerda, da Deam, o ex-paquera de Amalha foi ouvido na quarta-feira (22), na 1ª Delegacia de Ponta Porã como testemunha, por ter tido um relacionamento com ela, assim como os outros ex-namorados da corretora que também foram ouvidos.
Como o ex-paquera não se enquadrava no rol de suspeitos, não havia mandado contra ele, o homem prestou depoimento e foi liberado.
Informações extraoficiais são de que duas pessoas foram presas durante a ação.
Dívida de R$ 20 mil
Amalha teria combinado de encontrar o ex-paquera que estava devendo R$ 20 mil para ela e que havia dito que a pagaria. Assim, as colegas ainda teriam alertado a corretora do perigo, mas ela teria dito que não havia riscos, já que o homem sabia que ela tinha familiares policiais.
Após não dar notícias, as colegas de Amalha tentaram ligar para a corretora, mandar mensagens, mas o celular estava desligado. Ela saiu da corretora onde trabalhava conduzindo um Jeep Renegade para encontrar o ex-paquera por volta das 12h29, e desapareceu.
Arrastada por 10 metros para meio de matagal
O corpo da corretora estava com as calças abaixadas porque foi arrastada por cerca de 10 metros para o meio do matagal.
De acordo com informações, não havia sinais de abuso sexual. A perícia identificou que uma arma branca, como um pau, teria sido usada no crime. Mas, a possível arma não foi localizada aos arredores.
Seguranças de uma empresa privada durante um treinamento no início da tarde dessa terça (21) encontraram a vítima na região do Terminal Intermodal de Cargas – Porto Seco, na Capital. Primeiramente eles viram um par de tamancos. Ao se aproximarem, os seguranças viram o corpo com sinais de violência, principalmente no rosto, e acionaram a guarda.
No local, foram recolhidos brincos, correntes e pulseiras da mulher.
Fonte: Jornal Midiamax