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Morto com facada na perna em briga de bar era procurado pela polícia paulista

Rogério Fernando Gonçalves, 29, assassinado a golpes de faca na noite de ontem (27) em Dourados, a 251 km de Campo Grande, era procurado pela Justiça paulista.

Em agosto do ano passado, ele havia sido condenado a dois anos e oito meses de prisão em regime fechado por corrupção ativa (tentou subornar policiais militares), teve a prisão decretada, mas não foi encontrado. A irmã dele disse que o rapaz chegou a Dourados em dezembro.

Por volta de 19h de ontem, Rogério se envolveu em uma briga em bar localizado na Vila Cachoeirinha, região sul de Dourados, e levou uma facada na perna. O golpe atingiu a veia femoral. Ele chegou a correr por 130 metros, mas caiu em frente ao portão da casa da irmã e morreu.

Rogério Fernando Gonçalves (Foto: Reprodução)

Outro homem envolvido na briga, identificado como Odair Donizete Dias Santos, 48, foi atingido por golpes de pau e segue internado no Hospital da Vida, fora de perigo.

De acordo com a Polícia Civil, o autor do assassinato e das pauladas em Odair seria o dono do bar onde ocorreu a briga. Na casa dele, os policiais apreenderam uma faca, possivelmente a mesma usada no crime. O homem de 68 anos de idade teria confessado o assassinato e segue foragido.

Crimes em SP

Em 13 de agosto de 2020, Rogério Fernando Gonçalves foi preso por policiais civis quando vendia droga em área de trilha na margem da Represa Guarapiranga, no Jardim Herculano, região sul da capital paulista. Na pochete dele foram encontradas porções de maconha, crack e cocaína.

Apesar do flagrante, Rogério foi colocado em liberdade logo em seguida, mas, meses depois, teve a prisão decretada e passou a ser considerado foragido.

No dia 18 de março de 2023, no Jardim Ângela, na mesma região da capital paulista, Rogério e um amigo seguiam de moto quando foram abordados pela Polícia Militar. Já procurado pela Justiça, Rogério ofereceu dinheiro aos policiais para não ser preso.

Levado para a delegacia, ele negou ter oferecido dinheiro aos PMs, mas foi desmentido pelo amigo, que no momento da abordagem pilotava a motocicleta. Rogério foi autuado em flagrante por corrupção ativa (artigo 333 do Código Penal) e ficou preso por três meses.

No dia 12 de junho de 2023, ele foi absolvido pelo juiz Eduardo Pereira Santos Junior, mas o Ministério Público recorreu da decisão. Em 13 de agosto de 2024, o Tribunal de Justiça de São Paulo acatou o recurso e condenou Rogério a dois anos, oito meses e 20 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado. O mandado de prisão dele foi expedido, mas Rogério não foi mais encontrado pela polícia paulista.

 

Matéria: Campo Grande News

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