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Hilux lotada com 158 quilos de cocaína leva sogro e genro à prisão

José Marcos Dainez Sozzi, de 49 anos, e Éder Aparecido Vilhalva Moraes, de 40 anos, foram presos na tarde desta quarta-feira (10), em Dourados, distante 251 quilômetros de Campo Grande, depois de transportar 157,9 quilos de cocaína em uma caminhonete Toyota Hilux, que seria usada para descarregar a droga na região do Conjunto Residencial Isidro Pedroso, conforme denúncia recebida pelo SIG (Setor de Investigações Gerais).

Eles foram abordados após dirigirem até o local indicado, onde a equipe já monitorava a movimentação. O flagrante ocorreu porque os investigadores acompanharam os suspeitos desde o momento em que receberam a informação sobre o carregamento.

Os policiais apreenderam 150 tabletes de cocaína que estavam escondidos na Hilux, segundo balanço da Polícia Civil, que confirmou o peso exato de 157,98 quilos após a vistoria. A droga já estava dentro do veículo quando os agentes interceptaram a dupla, que vinha do bairro Jardim Flórida 1. Os investigadores também abordaram o motorista de uma carreta estacionada nas proximidades, que foi levado para prestar esclarecimentos e segue sob apuração.

O delegado Lucas Veppo afirmou que o setor monitorava o suspeito havia dias, porque ele já usava a Hilux preta para transportar entorpecentes. Ele explicou que a equipe recebeu nova denúncia na manhã desta quarta, que indicava a presença de dois veículos na região do distrito Pedroso para descarregar grande quantidade de droga. Ele disse que Éder atuava como batedor para tentar evitar abordagem policial.

Tabletes de cocaína avaliados em até R$ 5 milhões estavam escondidos em Hilux. (Foto: Leandro Holsbach)

“Realizamos monitoramento na região até que procedemos com a abordagem dele e de um outro indivíduo que servia como batedor, para evitar que houvesse uma abordagem dessa caminhonete Hilux que estava com aproximadamente 150 kg de droga”, afirmou Veppo.

Ele disse que parte do entorpecente seria distribuída em Dourados e outra seria enviada para outros estados. À reportagem, o responsável pela investigação destacou que o valor da carga pode chegar a R$ 5 milhões, dependendo do destino.

José afirmou aos policiais que está desempregado e aceitou receber R$ 2 mil para conduzir a caminhonete já carregada, embora negue ter conhecimento do tipo de droga transportada. Ele disse que faria uma viagem cujo destino não revelou, apesar de admitir que sabia da presença do entorpecente. Ele alegou que aceitou o serviço por enfrentar dificuldades financeiras.

A Polícia Civil confirmou que José e Éder permanecerão presos e que ambos foram autuados em flagrante por tráfico de drogas. O motorista da carreta também segue sob análise, porque a investigação apura se ele teria ligação com o descarregamento que ocorreria na região. O delegado disse que novas diligências buscam identificar a origem da droga e o restante do grupo envolvido no esquema.

 

Matéria: Campo Grande News

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