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Com 14 anos, garoto de Campo Grande é de grupo que alicia adolescentes em desafios online

Um adolescente de 14 anos, morador de Campo Grande, é um dos alvos da operação contra um grupo criminoso que utilizava plataformas criptografadas, como Discord e Telegram, além de redes sociais, para atrair adolescentes para desafios de automutilação coletiva, crueldade contra animais, incitação ao ódio e até sugestões de ataques violentos.

Em Campo Grande, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, nesta terça-feira (15), pelo Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado). Conforme informações, o adolescente fazia as conexões dos desafios lançados em plataformas e redes sociais. O adolescente não foi localizado.

Ao todo, foram cumpridos aproximadamente 20 mandados de busca e apreensão, com 2 prisões temporárias de adultos e 7 internações provisórias de adolescentes infratores, em ações simultâneas nos estados de Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Goiás.

Conforme as investigações, a dinâmica do grupo incluía a distribuição de “recompensas” simbólicas aos que mais se engajavam nas atividades ilícitas. Em Mato Grosso do Sul, a polícia apreendeu provas digitais relevantes à investigação, que serão periciadas.

Os investigados poderão responder por associação criminosa (art. 288, CP), indução ou instigação à automutilação (art. 122, §4º, CP), maus-tratos a animais (art. 32, Lei 9.605/98), entre outros crimes, cujas penas somadas ultrapassam 10 anos de reclusão.

As investigações começaram em fevereiro deste ano, depois da divulgação, ao vivo pela internet, de um ataque cometido por um adolescente contra uma pessoa em situação de rua. Na agressão, o jovem lançou um coquetel molotov contra a vítima, que estava dormindo e que teve 70% de seu corpo queimado.

As investigações constataram que o ataque não foi isolado e que os administradores do servidor que veiculou o vídeo do ataque compunham uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos.

Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso se espalhava por diferentes plataformas digitais, onde manipulavam psicologicamente crianças e adolescentes, aliciando-os. A investigação contou com o apoio de duas agências norte-americanas, que fizeram relatórios sobre a atuação da organização criminosa.

Caso no DF

Uma menina de 8 anos morreu após inalar desodorante aerossol, no Distrito Federal. O óbito foi declarado no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), no domingo (13).

O caso é investigado pela 15ª DP. O delegado responsável, Ataliba Neto, disse que um inquérito foi aberto para apurar as circunstâncias da morte e tentar identificar os responsáveis pela publicação do “desafio do desodorante” em uma rede social.

Segundo uma tia, Sarah Raissa Pereira de Castro perdeu a vida após participar de um desafio na internet que consiste em inalar desodorante spray pelo máximo de tempo. O “jogo” normalmente é proposto por pessoas que incentivam crianças e adolescentes a gravar imagens enquanto aceitam o desafio. Os vídeos somam milhares de visualizações.

Conforme a PCDF, a menina deu entrada no hospital público no dia 10 de abril e não resistiu.

Fonte: Midiamax/Agência Brasil/Dracco

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