A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira (26), a Operação Red List para combater o crime de integrar organização criminosa e associação ao tráfico de drogas. Foram cumpridos 25 mandados judiciais em Rondônia. As investigações apontaram que o grupo comprava drogas em Mato Grosso do Sul e duas ‘mulas’ foram presas no ano passado no estado.
Uma lista de pessoas integrantes do grupo criminoso foi identificada, constatando que a maioria delas estavam presas no Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná.
A Polícia Federal descobriu que um grupo, liderado por um preso no Presídio Agenor Martins de Carvalho, estava comprando maconha em Mato Grosso do Sul. O grupo enviou duas “mulas” para buscar a droga.
A primeira foi monitorada desde Rondônia até Mato Grosso do Sul e, em dezembro de 2023, foi presa em flagrante em Campo Grande, pela Polícia Militar, com 56 tabletes de maconha, totalizando 43,6 kg.
Na semana seguinte, a segunda ‘mula’ foi presa pela Guarda Municipal em Dourados ao tentar retornar de ônibus interestadual com 28 tabletes de maconha, totalizando 24 kg, em duas malas.
Ainda segundo a PF, a investigação começou em agosto do ano passado, quando a Polícia Civil compartilhou informações indicando que integrantes de uma facção criminosa estavam cadastrando pontos de venda de drogas e identificando os traficantes responsáveis na cidade de Ji-Paraná, em Rondônia.
Os cadastrados precisavam pagar uma taxa decorrente da proteção oferecida e/ou afinidade com referida organização criminosa. Integrantes da facção buscavam a cúpula tanto em Ji-Paraná como na capital Porto Velho para resolver conflitos internos.
Foram expedidos 25 mandados judiciais, sendo 11 de prisão preventiva e 14 de busca e apreensão pela 3ª Vara Criminal da comarca de Ji-Paraná.
Os mandados foram cumpridos nas cidades de Ji-Paraná, Pimenta Bueno, Ouro Preto e Porto Velho, todos em Rondônia. Assim como foram realizadas revistas no presídio Agenor Martins de Carvalho com objetivo de cumprir mandados contra os detentos e buscar aparelhos celulares que estavam sendo utilizados para comunicação externa. Também foram utilizados cães farejadores do canil do 2º Batalhão de Polícia Militar do Estado de Rondônia.
Os trabalhos investigativos foram conduzidos por policiais da Delegacia de Polícia Federal de Ji-Paraná, com apoio técnico e operacional da Delegacia de Polícia Civil de Ji-Paraná, 2º Batalhão de Polícia Militar de Ji-Paraná e Polícia Penal através da Diretoria Regional 2.
Os alvos responderão pelo crime de integrar organização criminosa armada, tráfico de drogas e associação ao tráfico de natureza interestadual, sem prejuízo de outros delitos porventura identificados durante o curso das investigações.
Fonte: Jornal Midiamax