Um homem, identificado como Eliston Aparecido Pereira, foi executado com mais de 13 tiros na manhã desta sexta-feira (16), no bairro Jardim Santa Fé, na cidade de Dourados (MS) – a 258 quilômetros de Campo Grande. O carro da vítima foi alvejado pelos disparos e até o momento nenhum suspeito foi identificado.
De acordo com a PM, a vítima foi atingida com tiros por suspeitos que estavam em um veículo. Após o crime, os criminosos teriam abandonado o carro próximo a um prédio de um hotel abandonado na Avenida Guaicurus, a cerca de 1,5 quilômetro do local do crime.
Eliston foi surpreendido pelos pistoleiros assim que chegou a uma residência da Rua Reinaldo Biancchi, no bairro Santa Fé. O carro usado por eles na execução foi encontrado pouco depois, na rua Eisei Fujinaka, atrás de um hotel abandonado que fica a pouco mais de um quilômetro da casa em que a vítima foi assassinada.
A polícia tenta identificar os envolvidos e a motivação do crime. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.
A PM trabalha em conjunto com a polícia civil e a perícia para investigarem o crime. Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, a execução foi filmada por câmeras de segurança.
Histórico Criminal
Eliston Aparecido Pereira da Silva, 51, foi condenado a 22 anos de prisão por pelo menos quatro assaltos ocorridos entre as décadas de 1990 e 2000, todos na Capital.
Das quatro condenações, Eliston cumpriu apenas 5 anos, 10 meses e 20 dias da primeira sentença, de 6 anos e 8 meses, por assalto à mão armada ocorrido em abril de 2008 no centro de Campo Grande. Em regime semiaberto, ele fugiu do Instituto Penal Agrícola da Capital no dia 4 de setembro de 2002 e nunca mais foi recapturado.
Quando já estava foragido, Eliston foi condenado em mais três ações penais por roubo – com penas de 6 anos e 4 meses, 6 anos e 2 meses e 3 anos.
Embora estivesse foragido, a defesa dele pediu à Justiça, em 2017, a prescrição das penas. No dia 21 de novembro de 2018, após longos embates entre a defesa e o Ministério Público, o juiz Mário José Esbalqueiro Júnior reconheceu a prescrição e declarou extinta a punibilidade.
Fonte: G1 MS e Campo Grande News