O portal do MS
Siga nossas redes

(67) 9 9852-1595

Você repórter. Envie sua matéria

O portal do MS
Siga nossas redes

(67) 9 9852-1595

Você repórter. Envie sua matéria

(67) 9 9852-1595

Você repórter. Envie sua matéria

  • Início
  • Tragédia
  • Morte de criança pode ser a 4ª causada por escorpião em Mato Grosso do Sul neste ano

Morte de criança pode ser a 4ª causada por escorpião em Mato Grosso do Sul neste ano

Compartilhe
Share on facebook
Share on twitter
Share on google
Share on telegram
Share on email
Share on whatsapp

José Guilherme Maracci, de 10 anos, morreu na madrugada de sábado (9) e a suspeita é que ele tenha sido picado por um escorpião. A criança foi transferida do Hospital Regional em Nova Andradina para Dourados, mas não resistiu a uma parada cardiorrespiratória. Essa pode ser a quarta morte de criança vítima de ataque de escorpião em Mato Grosso do Sul neste ano.

A família é de Batayporã, a 309 quilômetros de Campo Grande, cidade em que o menino recebeu os primeiros atendimentos. Segundo o site Jornal da Nova, ele havia dado entrada na unidade hospitalar com fortes dores no braço. Na madrugada de sexta-feira, foi levado para a unidade hospitalar de Nova Andradina, entretanto, foi levado para Dourados, não resistiu e faleceu.

Ainda conforme o site, a autópsia deverá confirmar a causa da morte. Apesar da não confirmação sobre uma picada de escorpião, o braço do menino apresentava uma lesão vermelha.

O pai de José é servidor da prefeitura. O município publicou uma nota de pesar lamentando a perda. “Menino querido por todos, José Guilherme, apesar da tenra idade, deixa uma história de amor à família e aos amigos. Nesse momento de imenso pesar, rogamos ao Senhor que ministre o consolo divino e fortaleça a todos!”, diz o comunicado.

Crianças são as principais vítimas

Com total de 3.623 ataques de escorpiões de janeiro a novembro de 2023, Mato Grosso do Sul registrou média de cinco acidentes todos os dias durante o período, número 13,04% maior que em todo o ano passado.

Agora, com o período de férias escolares se aproximando, o setor de saúde entra em nova fase de alerta no Estado.

Conforme os dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a morte em Batayporã pode ser a quarta vítima de escorpião em Mato Grosso do Sul neste ano.

Somente na cidade de Ribas do Rio Pardo, a 96 quilômetros de Campo Grande, foram registradas duas mortes. Entre as vítimas estão Maria Fernanda, de 4 anos, que foi picada enquanto dormia, e Pyetro Gabriel Arguelho, de 5 anos, que foi picado ao calçar o sapato.

Em 23 de setembro, uma menina de seis anos, moradora de Brasilândia, a 328 km de Campo Grande, foi picada pelo animal peçonhento, não resistiu e morreu no dia seguinte depois de ser transferida para um hospital em Três Lagoas, a 326 km da Capital.

Galinhas se tornam aliadas na guerra contra o bicho

Em reportagem publicada neste domingo (10), o Midiamax mostrou que, apesar de proibida, a criação de galinhas na área urbana virou arma dos moradores contra o escorpião. Desde 2009, Campo Grande proíbe a criação de galinhas em área urbana. Ainda assim, moradores criam a ave para conter escorpião, já que, sazonalmente, aumentam os acidentes com o animal nas residências – sobretudo nas épocas de calor.

Entretanto, criar as galinhas pode ser uma mesma balança com dois pesos. Enquanto a proibição aconteceu por conta dos vetores transmitidos pelas fezes da aves, a criação das mesmas resiste para ir contra a proliferação dos insetos.

Na mesma leva de proibir a criação de galinhas, a Prefeitura de Campo Grande também vetou a venda desses animais adultos. Apenas o comércio de pintinhos é permitido.

Mesmo assim, a população compra os filhotinhos para crescerem e atuem eliminando os escorpiões. “Escorpião, lacraia, qualquer tipo de inseto rasteiro a ave a tende a capturar, então tem bastante procura”, explica o empresário Leandro Passos, que tem um empreendimento voltado para o mundo animal.

Segundo ele, o pintinho demora até 5 meses para chegar a fase adulta. “Pro comércio, hoje, na região urbana, é bem restrito porque não pode criar aves soltas dentro da residência. Mesmo assim, o pessoal compra para ajudar no controle de pragas”, conta.

“Tem bastante procura, mas a gente deixa bem claro que tem a lei sanitária e que não pode criar na área urbana”, completa.

 

Fonte: Jornal Midiamax

Compartilhe
Share on facebook
Share on twitter
Share on google
Share on telegram
Share on email
Share on whatsapp

Leia também

Cookie policy
We use our own and third party cookies to allow us to understand how the site is used and to support our marketing campaigns.