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Riedel vai a Brasília em busca de verba para a construção de 10 mil moradias

Hoje, o governador Eduardo Riedel, acompanhado pelo secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, e pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, vai se encontrar com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, para tratar sobre a área de habitação popular em Mato Grosso do Sul.

Segundo apurou o Correio do Estado, o governador vai atrás de recursos para a construção de 10 mil moradias populares, que, somadas com as outras seis mil casas que sua gestão tem verba própria para edificar, totalizariam 16 mil habitações populares contratadas ainda neste ano para todo o Estado.

Atualmente, conforme a Fundação João Pinheiro, o deficit habitacional estimado em Mato Grosso do Sul seria de 77 mil imóveis, entre urbanos e rurais.

Caso Riedel consiga manter uma média de 16 mil casas por ano, poderá encerrar seu mandato com mais de 64 mil habitações populares entregues, reduzindo drasticamente o deficit.

“Acabamos de confirmar uma audiência com o ministro das Cidades para tratar de investimentos do governo federal em habitação aqui em Mato Grosso do Sul. A nossa ministra Simone Tebet está se encarregando de pôr no orçamento o recurso necessário para que isso ocorra”, declarou ontem Eduardo Riedel durante entrevista para uma rádio local.

Ele assegurou que a programação de sua gestão para este ano, com recursos próprios, é de construir 6,5 mil moradias populares.

“Por isso nós vamos estar lá amanhã [hoje] com o ministro das Cidades, com a ministra Simone e com toda a bancada federal do Estado no Congresso Nacional para disponibilizar um projeto mais estruturante para Mato Grosso do Sul”, reforçou.

O secretário de Estado da Casa Civil, Eduardo Rocha, confirmou ao Correio do Estado a audiência com o ministro das Cidades, que foi alinhada pela ministra Simone Tebet.

“Vamos atrás de recursos para a habitação. O governo já tem preparados recursos para construir mais 6,5 mil moradias este ano, e agora queremos dinheiro para poder edificar mais 10 mil unidades habitacionais”, detalhou.

Eduardo Rocha ainda acrescentou que, se for possível, o governador vai pedir recursos para construir mais 12 mil, mais 15 mil, o quanto conseguir.

“Não dá para falar a quantidade, mas a Maria do Carmo Avesani Lopes, a nossa diretora-presidente da Agehab [Agência de Habitação Popular do Estado de Mato Grosso do Sul], já está preparando os projetos para apresentarmos ao ministro Jader Barbalho Filho”, revelou.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, também confirmou a reunião com o ministro das Cidades, Jader Barbalho Filho, para tratar de recursos do programa Minha Casa, Minha Vida para Mato Grosso do Sul.

No dia 29 de março, ela tinha adiantado aos prefeitos de Mato Grosso do Sul que as conversas com Jader Barbalho Filho estavam bem avançadas para que o Estado fosse o mais rapidamente possível contemplado com a faixa 1 do programa.

“Preparem os terrenos. O ministro é parceiro nosso. Vamos aproveitar toda a sua competência e capacidade para tirar o máximo possível de recursos para todos os estados e também para Mato Grosso do Sul”, afirmou na época.

Levando em conta que o governo federal definiu como valor máximo do subsídio para a faixa 1 do programa, que atende famílias com renda familiar até R$ 2.640, R$ 170 mil por unidade, para a construção de mais 10 mil imóveis populares, serão necessários R$ 1,7 bilhão em recursos para o Estado.

O programa Minha Casa, Minha Vida prevê R$ 10 bilhões para dar o pontapé inicial. A faixa 1 agora tem um diferencial, pois contempla também quem ganha até dois salários mínimos, contudo, mantém-se a prioridade para famílias com menos renda.

Correio do Estado

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