O alvo do grupo, que teve dois integrantes presos na manhã desta segunda-feira (17), perto do Presídio da Gameleira, em Campo Grande, era um detento de facção criminosa rival, segundo o delegado Guilherme Scucuglia Cezar, do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros).
De acordo com Guilherme, os presos serão ouvidos ainda nesta segunda (17), mas o que foi apurado preliminarmente é que eles tinham como alvo um membro de facção criminosa. Ainda é apurado se o alvo seria do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou do CV (Comando Vermelho).
Outros dois homens fugiram e são procurados pela polícia. Eles estavam em um veículo, parado próximo ao presídio da Gameleira, quando foram abordados por volta das 6 horas da manhã.
Armamento no carro
No carro, foram encontradas várias pistolas e munições. Dois se entregaram e dois fugiram. A suspeita é de que o grupo iria cometer assassinato contra um detento que deixaria o presídio, na manhã desta segunda (17). Ainda é levantada a hipótese de que poderiam fazer a escolta de outro preso.
Inicialmente, também houve suspeita de que o grupo poderia tentar invadir o presídio. No entanto, essa suspeita é descartada até o momento pelas autoridades.
Um deles negou qualquer ligação dizendo que era, apenas, motorista de aplicativo. Sobre uma possível invasão ao presídio, a Agepen negou os fatos. O advogado dos presos, Amilton Ferreira, acompanhou os dois homens e disse, inicialmente, que os dois presos negam tudo.
A mãe de um dos presos disse, na Depac Cepol, que o filho trabalha como motorista de aplicativo, e que já havia pedido para o rapaz parar de trabalhar à noite por causa dos perigos. Ela ainda contou que o rapaz saiu às 19 horas para trabalhar e voltou às 22 horas para jantar, saindo novamente.
Mas, quando o filho não voltou na manhã desta segunda (17), a mulher ligou para o celular do rapaz e um policial atendeu dizendo para ela ir até a delegacia. Ela disse que o filho nunca se envolveu com drogas e não sabe o que aconteceu.