Estudo epidemiológico sobre a chikungunya publicado recentemente na revista inglesa The Lancet Microbe cita Mato Grosso do Sul como um dos Estados propensos a nova onda da doença. Atualmente, segundo o último boletim divulgado pela SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul), são 2.795 casos prováveis da doença em 2023.
O ano é disparado o que mais teve registros da doença. Os nove períodos anteriores da série histórica tiveram 1.693 casos prováveis. Isso representa 60% do total desde 2014. Os números são crescentes desde o começo do ano.
Em janeiro destacou o aumento de quatro vezes no número de casos nos primeiros 11 dias em relação ao mesmo período de 2022.
A SES explicou que o aumento da estatística se comparado a outras unidades federativas do Brasil é acentuado por conta da fronteira com o Paraguai. O país vizinho também vive surto da doença.
Além disso, o cenário mais grave envolve a região fronteiriça do Estado, porém a Secretaria destacou que há circulação em todos os 79 municípios. Maracaju (2.763,3), Brasilândia (2.606,9), Cassilândia (1.131,7), Coronel Sapucaia (625,3), Mundo Novo (346,5), Nioaque (331,8) e Ponta Porã (325,8) são as cidades com alta incidência da doença.
Até o momento, não foram confirmadas mortes pela doença em 2023. No mesmo período da série, Mato Grosso do Sul teve somente quatro óbitos por chikungunya. Três delas foram em 2018 e uma em 2015.
Fonte: CG News