Thyago Romero Ormond, de 38 anos, morto no último dia 2 de janeiro pelo colega de cela, Juliano de Lacerda Bittencourt, o “Avatar”, na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, respondia a pelo menos 16 roubos e furtos. Ainda não há informações sobre a motivação do crime, mas Thyago foi a segunda vítima de Avatar. Em setembro de 2022, Juliano matou outro colega de cela, Renato Geovane Alves, no presídio da Gameleira.
A reportagem apurou que Romero tinha inúmeras passagens pela polícia e respondia a processos no TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) – a maior parte por roubos e furtos. Também constam no nome dele posse de droga, ameaça, crimes contra o patrimônio e crimes de trânsito.
Thyago Romero foi assassinado por Avatar na quinta-feira, 2 de janeiro. Os dois internos ocupavam a ala psiquiátrica da Máxima. Avatar confessou o crime afirmando ter recebido “ordem divina” e foi autuado em flagrante pelo homicídio. A vítima foi encontrada com lesões na cabeça, mas não há informações detalhadas da forma como fio agredido e morto.
Em setembro de 2022, dentro da Penitenciária Gameleira II, ele matou Renato Geovane, por motivos também desconhecidos. Na ocasião, estava preso pelo assassinato de Ivonete Bartolomeu, 64 anos, crime ocorrido naquele mesmo ano em Sidrolândia. Na época, Juliano confessou que matou a idosa “sem motivo”.
Em agosto de 2022, na cidade de Sidrolândia, Avatar já havia sido considerado inimputável por conta da doença mental. Há, inclusive, determinação do juiz Bruce Henrique dos Santos Bueno Silva para a internação de Juliano em unidade compatível com a patologia que ele apresenta. É a segunda ordem da Justiça, mas sem retorno e Avatar continua cumprindo pena em presídio comum.
Matéria: Campo Grande News