InícioNova AndradinaAbelhas em sofá abandonado atacam e matam dois cachorros

Abelhas em sofá abandonado atacam e matam dois cachorros

Dois cachorros morreram, na noite dessa quarta-feira (1), em Nova Andradina, distante 298 quilômetros de Campo Grande, após serem atacados por enxame de abelhas. A colmeia estava instalada em um sofá abandonado.

Conforme informações do site Nova Notícias, o enxame foi provocado por alguém que mexeu no sofá. Dois cachorros que estavam próximos ao local acabaram atacados e não resistiram aos ferimentos.

Algumas pessoas que passavam próximo também foram ferroadas e precisaram receber atendimento médico. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o extermínio dos insetos, uma vez que a população estava correndo risco de morte.

Mesmo caso

Em Paraíso das Águas, distante 277 quilômetros de Campo Grande, uma família precisou se esconder em um dos cômodos da casa onde moram, na zona rural da cidade, após também serem atacadas por enxame de abelhas.

A PM (Polícia Militar) foi acionada e, com inseticidas e toalhas, conseguiu resgatar as vítimas que tiveram diversas ferroadas pelo corpo. Um bebê e um idoso também acabaram feridos e foram levados para o Pam (Pronto Atendimento Municipal) com febre e dor de cabeça.

O Corpo de Bombeiros também foi chamado e acionou um apicultor para realizar a remoção segura da colmeia, que estava alojada em uma palmeira próxima da residência.

Tempo favorável 

O Campo Grande News procurou um apicultor para entender o motivo de tantos ataques nos últimos meses, em Mato Grosso do Sul. Profissional na área há 30 anos, Adriano Adames afirmou que um dos fatores para o considerável número de ataque tem como causa provável o final da primavera e início do verão, pois nessa época, as colmeias costumam ficar superpopulosas, uma vez que há mais produção de mel no período da florada, além de se reproduzirem mais também.

“Se você bater numa colmeia dessas, ela vai estar mais cheia e a chance de ser ferroado mais vezes aumenta também. Se você pular na água, as abelhas continuarão atrás de você e vão ficar sobrevoando a superfície. Uma hora você precisará subir novamente para respirar e o ataque pode voltar a acontecer. O recomendado é correr entre arbustos e árvores, em zigue-zague, para que os insetos fiquem presos nas folhas e galhos”, recomendou.

Mortes 

Em dezembro, quatro pessoas perderam a vida em Mato Grosso do Sul após serem atacadas por abelhas, em áreas rurais de diversos municípios.

O primeiro caso registrado foi no dia 1 de dezembro, quando um menino de apenas 11 anos foi ferroado mais de 1.100 vezes, em Sidrolândia. O garoto foi socorrido em estado grave e encaminhado ao Hospital Regional de Campo Grande, onde foi internado e intubado. Ele precisou passar por hemodiálise e conseguiu sobreviver.

Dois dias depois, no dia 3 dezembro, Rafael Casemiro, de 38 anos, fugia de abordagem da PRF (Polícia Rodoviária Federal) e entrou em uma área rural, passando a ser atacado por abelhas que estavam em uma árvore.

Recusando a se entregar aos policiais, preferiu ser ferroado pelos insetos e acabou morrendo no local. O Corpo de Bombeiros foi acionado para realizar o resgate da vítima, que ficou caída em meio à revoada das abelhas.

Já o terceiro caso foi registrado em Camapuã, no dia 21 de dezembro. Ednei Cláudio de Oliveira, de 48 anos, trabalhava na fazenda com um trator, quando foi surpreendido pelas abelhas. A vítima foi socorrida em estado grave pelo Corpo de Bombeiros, mas como possuía histórico de alergia à picada de insetos, o quadro se agravou e Ednei acabou morrendo.

Cinco dias depois, Ricardo Arantes Junior também não sobreviveu após ser atacado por enxame, na propriedade rural onde trabalhava. Ele também manuseava um trator no momento em que foi picado, assim como possuía alergia a insetos. O caso aconteceu na manhã de quinta-feira, 26 de dezembro.

 

Matéria: Campo Grande News

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