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Três anos após o crime, acusado de matar e sumir com o corpo da esposa de 21 anos é julgado em Campo Grande

Três anos após o crime, Lucas Pergentino Câmara senta no banco dos réus nesta terça-feira (17) pelo feminicídio da jovem Maria Graziele Elias de Souza, de 21 anos, morta em abril de 2020. O julgamento acontece no 1º Tribunal do Júri, na Rua da Paz, esquina com a Rua 25 de Dezembro.

De acordo com a investigação,a jovem desapareceu no dia 14 de abril de 2020 em Campo Grande e teve o corpo encontrado dias depois, na BR-262, com o rosto desfigurado e em avançado estado de decomposição. Segundo familiares, Lucas e Maria Graziele tinham se separado há cerca de dois meses, depois de 8 anos de relacionamento.

 Maria Graziele foi morta com golpe de mata-leão — Foto: Redes Sociais/Divulgação
Maria Graziele foi morta com golpe de mata-leão — Foto: Redes Sociais/Divulgação

Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-MS), o acusado manteve relacionamento com a vítima, a estudante de estética Maria Graziele de Souza, por 8 anos. Em março de 2020, a jovem decidiu terminar a união, porque o companheiro se apresentava extremamente ciumento e possessivo. Inclusive, a polícia apurou que ele a monitorava em todas as redes sociais.

De acordo com a denúncia, no dia 14 de abril, aniversário do suspeito, ele foi até a clínica de estética em que Maria Graziele trabalhava para buscá-la. Os dois seguiram para a casa onde moraram, no bairro Parque do Lageado, para comemorarem a data.

Ex-marido da estudante foi preso no dia 25 de abril de 2020 em Campo Grande — Foto: Alexandre Cabral/TV Morena
Ex-marido da estudante foi preso no dia 25 de abril de 2020 em Campo Grande — Foto: Alexandre Cabral/TV Morena

O MP-MS aponta que os dois tiveram relação sexual e depois permaneceram deitados, conversando. Quando a jovem comentou com o acusado sobre o medo que tinha de ele a matasse, o homem aplicou o golpe “mata-leão” nela. A denúncia diz que o homem segurou as mãos da jovem para baixo, deixando-a de bruços na cama e que depois a asfixiou até a morte, com o rosto no travesseiro.

Com o desaparecimento da jovem, a família dela acionou a polícia. O corpo, no entanto, foi encontrado somente cinco dias depois do crime, em 19 de abril. Durante as investigações, vários indícios apontaram para o ex-companheiro.

Fonte: G1 MS

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