InícioCampo GrandeA Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio da Gerência Técnica do...

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), por meio da Gerência Técnica do Programa de Prevenção e Controle do Tabagismo da Coordenadoria da Rede de Atenção Básica (CRAB), realizou capacitação para profissionais médicos, enfermeiros, odontólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e residentes das unidades da Atenção Primária, com objetivo de atualizar a legislação vigente e fortalecer o processo de expansão do serviço voltada a pessoas que querem parar de fumar. De acordo com a gerente técnica do Programa de Tabagismo da Sesau, Mirelle Cabreira, mais de 50 profissionais, entre efetivos e residentes, estiveram presentes na capacitação realizada no auditório do Conselho Regional de Farmácia (CRF/MS). Segundo ela, durante o treinamento foram repassadas orientações sobre a nova portaria do Ministério da Saúde que institui o Programa do Tabagismo no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e também referente a implantação do serviço, bem como a oferta do atendimento à pessoa tabagista que deseja parar de fumar, conforme as diretrizes e protocolo clínico instituído e publicado pelo órgão federal. “O objetivo é atualizar estes profissionais sobre a legislação vigente e apresentar todas as diretrizes em relação ao serviços para que, posteriormente, estes profissionais possam desenvolver esse trabalho em suas unidades, ampliando assim o acesso da população”, comenta. A Atenção Primária à Saúde (APS) desempenha um papel fundamental no enfrentamento do tabagismo, pois é o nível mais próximo da população e é responsável pela abordagem integral e longitudinal dos pacientes. Aproximadamente 90% dos fumantes desejam parar de fumar, mas enfrentam dificuldades devido à dependência física e psicológica da nicotina. Nesse contexto, as unidades da APS têm um papel estratégico no apoio aos pacientes que desejam abandonar o tabagismo. Algumas das principais ações e intervenções realizadas pelas equipes de saúde nessas unidades são: Aconselhamento e orientação, tratamento medicamentosos, grupos de apoio, acompanhamento regular e abordagem multidisciplinar. Atualmente, o serviço voltado às pessoas que querem parar de fumar contam com tratamento gratuito oferecido na Rede Municipal de Saúde em 17 unidades básicas de saúde (UBS), de saúde da família (UBSF) e no Centro de Especialidades Médicas (CEM). Inicialmente o paciente passa por uma avaliação (teste de Fargestron) para considerar se ele é um fumante leve, moderado ou pesado, dentre outras dimensões e definições relacionadas.“Após a avaliação, o tratamento é realizado por profissionais de saúde de nível superior, passando depois por consultas individuais ou sessões de grupo de apoio, nas quais o paciente fumante entende o papel do cigarro na sua vida, recebe orientações de como deixar de fumar, como resistir à vontade de fumar e, principalmente, como viver sem cigarro”, diz a gerente técnica do serviço. Durante as quatro primeiras reuniões de grupo (ou consultas individuais) são fornecidos manuais de apoio com informações sobre cada uma das sessões estruturadas. Também são fornecidos medicamentos gratuitos com o objetivo de reduzir os sintomas da síndrome de abstinência à nicotina, mas não são necessariamente o fator principal para o abandono do vício. O tabagismo ativo e passivo são os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Estima-se que no triênio 2020-2022, o Brasil registrou 17.760 casos novos de câncer de pulmão em homens e 12.440 em mulheres. Esses valores correspondem a um risco estimado de 16,99 casos novos a cada 100 mil homens e 11,56 para cada 100 mil mulheres. O padrão da ocorrência desse tipo de neoplasia, em geral, reflete o consumo de cigarros da sua região. Na maioria das populações, os casos de câncer de pulmão tabaco-relacionados representam mais de 80% dos casos. Onde procurar ajuda? Em Campo Grande, os locais habilitados para atendimento do programa são UBS/UBSF, hospitais e o Centro Especializado Municipal. O tratamento também é oferecido na Clínica da Família Nova Lima, USF Albino Coimbra, USF Ana Maria do Couto, USF Coophavilla II, USF Batistão, Clínica da Família Portal Caiobá, UBS Caiçara, USF Tiradentes, USF Moreninha III, Clínica da Família Iracy Coelho, USF Jockey Club, USF Vila Fernanda, USF Aero Rancho Granja, USF Itamaracá, USF Tarumã, USF Vila Corumbá e USF Jardim Presidente.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde 2011, a taxa de óbitos de ciclistas por 100 mil habitantes apresentou alta redução. Os dados levantados pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGIT), registraram em 2011, 20 óbitos de ciclistas. Em 2016 o número caiu para 06 e seguiu variando entre 06 e 07 nos anos seguintes até 2022.

Em 2005, o sistema composto por ciclovias e ciclofaixas em Campo Grande era de 24, 2 km. Em 2012 esse sistema já apresentava 86 km de extensão. Neste ano, já passa de 103 km.

De acordo com o psicólogo do trânsito e doutor em psicologia da saúde, responsável pela divisão de estatísticas e sinistros de trânsito da Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), Renan Soares Júnior, a modificação na estrutura cicloviária é um dos motivos que faz com que a segurança dos ciclistas aumente e o número de óbitos diminua. “Campo Grande está entre as 10 capitais brasileiras com maior infraestrutura cicloviária”, declara Renan.

Outro dado importante que, segundo Renan, impacta diretamente na redução de óbitos é a Gestão de Velocidade que faz parte do Programa Vida no Trânsito que existe na Capital desde 2011 replicando boas práticas internacionais em parceria com a Organização Panamericana de Saúde.

A Capital registra em 2023, cerca de 10,9 km de ciclovia por 100 mil habitantes, em 2005 essa magnitude era de 3,2 km por 100 mil habitantes o que demonstra que o investimento feito em infraestrutura das ciclovias vem contribuindo para a segurança viária atendendo ao proposto pelo Plano Nacional de Redução de Lesões e Mortes no Trânsito (PNATRANS).

A expectativa, conforme a equipe de mobilidade da Agetran, é que esse sistema aumente ainda mais nos próximos anos com crescimento e interligação de vias existentes e futuras. Atualmente, está em processo de finalização a ciclovia da Região do Nova Campo Grande.

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