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Filha viu pai entrar no hospital com fêmur fraturado e morrer em um mês em Campo Grande

Uma semana após a morte do pai, Jéssica Maciel guarda tristes lembranças de sua trajetória em busca de atendimento ao pai na rede pública de Campo Grande. Com o fêmur fraturado o idoso foi deixado sujo defecado em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e até broncoaspirou vômito na Santa Casa antes de morrer.

A luta da vendedora, com o pai começou na noite do dia 29 de dezembro do ano passado, quando eles procuraram a UPA Nova Bahia onde o idoso deu entrada com o fêmur fraturado. Por falta de raio-x no local, foram orientados a procurarem a UPA Coronel Antonino onde a peleja continuou.

Já na segunda UPA a jovem desabafou na rede social sobre a falta de ambulâncias para transferência do idoso para um hospital. No Facebook Jéssica relatou que estava há mais de 3h esperando e apontou o descaso.

“Estou exatamente 3hrs e 18 minutos na espera de uma ambulância para fazer transferência do meu pai até o hospital. Ele está com fratura no fêmur, colocaram ele na maca e até agora nada da sua transferência”, escreveu. “Descaso total”, acrescentou.

Após ligar para o SAMU, a jovem ficou sabendo que havia maca retida em hospital aguardando troca de plantão. “Liguei no SAMU e disseram que a maca está preza em um hospital, que vai conseguir retirar a maca na troca de plantão. Triste isso viu”, lamentou.

Como a espera pelo veículo perdurou, logo pela manhã uma enfermeira indicou que Jéssica fosse para casa e quando surgisse um carro ela seria avisada para acompanhar a transferência.

A filha foi em casa para trocar de roupas, mas quando voltou à UPA, encontrou o pai todo defecado, sem nenhum auxílio.

“Ninguém me falou que eu deveria trazer fralda para ele, eu fui em casa, busquei travesseiro e coberta e, quando retornei, meu pai estava defecado deitado na maca e só foram limpar porque eu reclamei”,

Ainda segundo a jovem, outra funcionária retornou e, em tom ríspido, disse que ela deveria ter levado fraldas para o pai.

“Já não bastasse o que a gente estava passando, ainda acontece isso. Poderiam ter me avisado ou cedido uma fralda para que ele fizesse a necessidade e eu comprava em seguida. Mas não, cheguei e vi aquilo, além de ter passado 9h da liberação da vaga no hospital e ele não não ter conseguido a ambulância”, lembra Jéssica.

 

Fonte: Top Mídia 

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