Em novo boletim epidemiológico que mostra a evolução da Covid em Mato Grosso do Sul nesta terça-feira (7), mostrou que, em uma semana, foram registrados mais de 3.518 mil casos. O número é o maior dos últimos dois meses e evidência o surgimento de uma possível nova onda da doença.
Segundo o boletim divulgado pela SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde), o Estado chega a 538.158 casos da doença até hoje. O número de óbitos conta com quatro novos falecimentos nesta semana. Desde o início da pandemia, 10.575 pessoas faleceram vítimas do vírus.
Campo Grande é a cidade do Estado com maior quantidade de casos novos, foram 1.582 nos últimos sete dias. Na sequência estão Dourados (222), Naviraí (106) e Chapadão do Sul (105).
Também foram registrados 6 novos óbitos: em Campo Grande, sendo três vítimas, de 74, 76 e 93 anos; em Cassilândia (74 e 87 anos) e uma pessoa de Jardim, de 91 anos.
Máscaras não devem voltar a ser obrigatórias
Uma semana após Mato Grosso do Sul registrar aumento expressivo no número de casos de Covid-19, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) afirmou que o Estado não deve determinar volta do uso obrigatório de máscaras. Na semana passada, Mato Grosso do Sul registrou 2,5 mil novos casos de coronavírus no intervalo de 7 dias.
Em agenda pública na manhã desta terça-feira (7), o governador afirmou, que o Prosseguir está fazendo um estudo para avaliar recomendação de medidas de segurança.
“Acredito que o Prosseguir não vai impor a volta do uso obrigatório de máscara, mas não descartamos a possibilidade de uma recomendação que oriente a volta da máscara em locais fechados com grande circulação de pessoas”, disse o governador.
Em entrevista, o secretário estadual de Saúde, Flavio Britto, informou que a volta de máscaras era estudada pelo Prosseguir.
Também na semana passada, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) de Campo Grande informou que não há deliberação para o retorno do uso das máscaras em locais abertos na Capital.
Os novos números do boletim semanal da Covid serão divulgados nesta terça-feira (7) e podem determinar a adoção de novas medidas para combater a doença no Estado.
Jornal Midiamax